A banda Bush retorna ao país para uma pequena turnê que inclui o festival LollapaloozaNetEnt Red Tiger Gaming， em São Paulo， neste domingo (30)， e shows em Curitiba， na Ópera de Arame no 1º de abril， e Rio de Janeiro， no Vivo Rio em 2 de abril.

"Por mim， eu iria ao Brasil todo ano"， diz à Folha o cantor e guitarrista Gavin Rossdale， 59 anos， ligando de Los Angeles， na Califórnia. "Todo mundo deve dizer isso， mas as plateias sul-americanas são fantásticas. Para uma banda como o Bush， que adora tocar ao vivo， se apresentar aí é o auge pela reação dos fãs."

O grupo surgiu em 1992 e explodiu bem no meio do furacão "grunge" que varria o mundo， com bandas como Nirvana， Pearl Jam e Soundgarden vendendo milhões de discos e fazendo de Seattle， noroeste dos Estados Unidos， o epicentro daquela cena. Mas Rossdale não era de Seattle.

Ele nasceu em Londres e formou o Bush na capital inglesa. Até hoje， muita gente acha que o Bush fazia parte da mesma cena de Nirvana e Pearl Jam. "De alguma forma， nossa música apelou primeiro ao público norte-americano， e fizemos bastante sucesso nos Estados Unidos"， diz o cantor.

Adolescente， Rossdale se apaixonou pelo pós-punk inglês de Wire， Gang of Four e Public Image Ltd. —ou PIL， banda que John Lydon fundou em 1978， assim que saiu dos Sex Pistols.

"Eu amava o punk， mas gostei ainda mais do que o punk se tornou depoisNetEnt Red Tiger Gaming， com todas aquelas bandas sensacionais fazendo música diferente do punk. Eu amo The The e seu líder， Matt Johnson. E quem presta atenção nas linhas de baixo do Bush sabe onde me inspirei: no PIL， tudo que eu queria ser era o [baixista] Jah Wobble."

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